Preparação para os grupos focais
- 8 edição pibic
- 24 de jul.
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Atualizado: 28 de jul.
Nas últimas semanas de junho e julho, os bolsistas do PIBIC-EM estiveram envolvidos em uma série de encontros voltados à discussão e organização dos grupos focais que compõem uma das etapas mais importantes da pesquisa. No dia 25/06, realizamos uma prática interna de possíveis dinâmicas a serem realizadas no grupo focal, vivenciando na pele a metodologia que será aplicada futuramente com os estudantes participantes. A atividade nos permitiu experimentar e refletir, de forma colaborativa, sobre os desafios e possibilidades dessa técnica qualitativa.
A proposta dos grupos focais é obter diferentes perspectivas a partir de um tema central, neste caso, a construção da autoimagem e os impactos da pressão estética. Durante o encontro, compreendemos melhor o papel de cada participante no processo: mediadores, relatores, observadores e, claro, os próprios membros do grupo. Também testamos diferentes dinâmicas para enriquecer as futuras rodas de conversa, como a técnica do espelho (em que respondíamos por escrito a uma pergunta olhando nosso reflexo, como se fosse uma “terceira voz”) e a dinâmica de movimentação por afinidade, em que expressávamos nosso posicionamento em relação a determinadas afirmações caminhando por pontos numerados no espaço.
Esse momento foi fundamental para definirmos perguntas sensíveis e estratégias de condução, sempre buscando estimular a escuta ativa e o acolhimento. Ao final do encontro, distribuímos os bolsistas entre os grupos de mediação, cada um responsável por acompanhar uma das formações previstas: um grupo misto, um formado por meninas e outro por meninos. A organização levou em conta afinidades temáticas, perfis dos bolsistas e o equilíbrio entre as funções de cada um nos encontros futuros.
No segundo encontro, realizado em 09/07, com a presença das orientadoras Zarah e Juceli, seguimos aprofundando a discussão sobre os grupos focais. A reunião teve início com a exibição de um vídeo que abordava a pressão estética na infância e na adolescência, apresentando dados alarmantes, como o fato de crianças com apenas cinco anos já demonstrarem dificuldades de aceitação corporal e o Brasil ocupar o segundo lugar mundial em cirurgias plásticas. A partir disso, discutimos como essas informações dialogam com os objetivos da nossa pesquisa e reforçam a importância de escutar as experiências e percepções dos jovens participantes.
Por fim, no dia 23/07, realizamos um último encontro, desta vez de forma online, para concluir os preparativos. Nessa reunião, organizamos o sorteio dos estudantes que irão compor os grupos focais e definimos estratégias de contato e divulgação. Alinhamos os últimos detalhes logísticos e reafirmamos nosso compromisso com a escuta respeitosa, ética e atenta durante os encontros que se aproximam. Essa etapa marca o início de uma nova fase na nossa pesquisa, em que as vozes dos jovens participantes ganham ainda mais espaço para refletir sobre suas vivências com o corpo, a beleza e a autoimagem.













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